O Facebook é considerado o maior veículo de informação falsa. Os tópicos em que os portugueses mais desconfiam nas notícias são a pandemia e a imigração.
Henrique Raposo comenta a polémica Carta dos Direitos Humanos na Era Digital e lembra que “a verdade factual na própria ciência é muito difícil” – “vimos isso na pandemia”.
Aumenta o número de vozes críticas da Carta dos Direitos Digitais que foi aprovada na Assembleia da República e promulgada pelo Presidente sem que ninguém estranhasse o que muitos consideram uma institucionalização da censura.
Relatório da Federação Internacional dos Jornalistas revela as estratégias usadas por Pequim para manipular informação sobre a China e descredibilizar a imprensa ocidental.
A lei, aprovada em 8 de abril passado, prevê direitos, liberdades e garantias dos cidadãos no ciberespaço, mas também uma tarifa social de acesso à Internet.
Dezenas de páginas, milhares de seguidores e centenas de publicações que apelam à participação nas manifestações dos chamados “negacionistas” e que colocam em causa os factos e as medidas adotadas pelo governo para combater a pandemia de Covid-19. Os grupos intitulados “pela verdade” e “pela liberdade” chegaram às redes sociais ao mesmo tempo que o vírus começou a alastrar-se, e o perigo da desinformação ganhou novos contornos no mundo. “O que estas páginas fazem é aproveitar estados emocionais para atrair a atenção das pessoas que acabam por encontrar ali um eco das suas crenças”, explica à Renascença a professora e especialista em redes sociais, Inês Amaral. A informação dúbia ou incompleta pode ter consequências perigosas para a saúde, mas como se combate o medo e a desconfiança numa população cansada?
Manipulação de gráficos ou imagens, endereços de correio eletrónico não académicos e detalhes de experiências que nunca podem ocorrer da forma como são descritos são alguns dos sinais de alerta.
Relatório “Estado de ódio – o extremismo de direita na Europa” alerta para “mobilização significativa de extrema-direita nas redes sociais, propagando teorias da conspiração, propaganda e notícias falsas sobre a crise pandémica de covid-19”.