A onda de calor extrema que se está a fazer sentir este verão na Europa culminou com a temperatura mais elevada de sempre na história do continente, desde que há registo. Em Siracusa, na Sicília, as autoridades italianas registaram 48,8 graus Celsius. O valor recorde surge enquanto a Itália, além de outros países banhados pelo Mediterrâneo - especialmente a Grécia, Turquia, Tunísia e Argélia - enfrentam incêndios florestais de grandes dimensões, devido à onda de calor conhecida como "Lúcifer". A Itália já pediu ajuda a outros países europeus para combater os incêndios.
A média da União Europeia neste indicador subiu ligeiramente de 154 para 155 casos por milhão de habitantes nos últimos sete dias, enquanto a média mundial subiu de 68 para 76.
O balanço global de vítimas mortais na intempérie que fustigou a Europa Central em meados de julho ascende a 200, segundo os dados mais recentes, de 20 de julho.
Angela Merkel defendeu o sistema de alerta de emergência nacional que foi confrontado com inundações de dimensões "que estão além da imaginação", e foi recebida com assobios.
De acordo com as projeções divulgadas esta sexta-feira, poderão registar-se quase cinco vezes mais casos novos de infeção até 1 de agosto, sendo estimada uma incidência superior a 420 novos casos por 100 mil habitantes.
Relatório aponta a Roménia como principal ponto de entrada dos HFC ilegais (hidrofluorocarbonetos), provenientes da China e contrabandeados via Turquia e Ucrânia.
Gabinete estatístico europeu revela que a economia da Zona Euro recuou 1,3% e a da União Europeia 1,2% no primeiro trimestre, face ao período homólogo.