Ficámos a saber do estado em que eles estão: o Governo esgotado, mas a nadar em notas de Bruxelas, a esquerda "amarrada", mas cansada de tanto esperar pelas promessas acordadas, e a direita à beira de um ataque de nervos, a precisar de nervos de aço e de um pouco mais de ideias e proatividade, se não quiser ficar à espera do terceiro Governo de Costa.
Na semana em que as medidas de restrição ficaram em banho-maria, à espera do que vai sair da reunião do Infarmed da próxima semana, o São Bento à Sexta analisa o debate do Estado da Nação e se o país está vermelho vivo ou com um vermelho menos denso com as jornalistas da casa Susana Madureira Martins e Paula Caeiro Varela e moderação de Pedro Filipe Silva.
Quatro horas de troca de argumentos no Parlamento, num debate do estado da nação em que ficaram definidas algumas linhas vermelhas para o Orçamento do Estado de 2022. O PSD diz que o Governo está "cansado", a oposição "demitiu" ministros e António Costa anunciou vacinas para crianças e jovens e receitou férias ao líder parlamentar "laranja".
PSD acusou durante o debate parlamentar o Governo de se comportar "como dono disto tudo" e António Costa de se julgar já "impune" perante tudo o que acontece no país.
O deputado social-democrata Adão Silva criticou que "não falta dinheiro para enterrar na TAP e no Novo Banco, mas falta para apoiar as pequenas e médias empresas, que são o grosso do tecido empresarial".
Jerónimo deixou recado sobre despedimentos coletivos e abusos laborais como a desregulação de horários. O primeiro-ministro garantiu que vai propor lei para combater a precariedade.
O primeiro-ministro salientou que "é tempo de alargar a nossa ambição e garantir também a proteção das crianças e jovens, e devemos fazê-lo atempadamente, a tempo do próximo ano letivo".