Estudo da Universidade do Minho conclui que a descentralização para os municípios reforçou “a componente não letiva do ensino público, permitindo aos municípios a oferta de atividades de enriquecimento curricular e extracurricular (AEC), bem como a gestão do parque escolar e do pessoal não docente, o que pode ter contribuído para uma melhoria das condições da escola pública, permitindo assim aos alunos ficarem mais tempo na escola”.
Comunidade de alunos brasileiros é a mais alargada. Há mais ucranianos do que de alguns países lusófonos nas escolas públicas portuguesas, indicam dados avançados à Renascença pelo Ministério da Educação.
Presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas desdramatiza e admite, até, que haja contentores com melhores condições que "muitas salas de aula".
O secretário-geral da Fenprof salientou a conjugação da paralisação dos professores com a dos trabalhadores não docentes e notou que o efeito da greve é transversal entre ensino básico, escolas do segundo e terceiro ciclos e ensino secundário.
Duas escolas: uma em Castelo Branco, outra em Viseu. Acolhem alunos do 1.º ao 3.º ciclos. Uma é pública, outra é privada. Numa é permitido o uso de telemóveis, mas na outra não - desde 2018. Proibir o uso “é como se quiséssemos parar os relógios para parar o tempo”, alerta o psicólogo clínico João Lázaro. Já o presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares defende que cada escola deve tomar medidas “de acordo com a comunidade”. Parecer do Conselho de Escolas, pedido pelo ministro João Costa, é conhecido esta sexta-feira.
O líder da Frente Comum, Sebastião Santana, disse à Lusa que os efeitos da greve nacional começaram a sentir-se já durante a noite de quinta-feira e na madrugada de hoje, sobretudo nos hospitais e na recolha do lixo.