Da melhor escola à pior do país estão centenas de histórias e curiosidades. Nas públicas e nas privadas, dos exames de Português aos de Matemática, que curiosidades estão por trás dos números do ranking?
Os privados conquistaram os lugares cimeiros no Ranking das Escolas 2022 e, por isso, merecem os parabéns do ministro da Educação, desafia o diretor executivo da AEEP, que defende uma reforma do ensino secundário.
A secundária do distrito de Aveiro teve uma média de 17 valores no exame de História A. Foi a única escola pública a liderar uma das 10 principais disciplinas. Aqui, o início das aulas é feito com notícias atuais, porque “a História também já foi presente”.
Num ranking que só olha para os exames nacionais de Geometria Descritiva, Desenho e História da Cultura e das Artes, é a Escola Secundária Alves Martins, em Viseu, que lidera a tabela das Artes Visuais. E as privadas? Quase nem vê-las.
Há menos mil estudantes do que no ano anterior nas vias profissionalizantes. Por outro lado, a taxa de sucesso nunca foi tão alta e a percentagem de alunos com mais de 17 anos tão baixa.
De acordo com um estudo da Fundação Belmiro de Azevedo e da Universidade de Aveiro, 45% dos alunos do ensino secundário estão em cursos profissionais. David Justino, do conselho consultivo da EDULOG, realça que é preciso combater o estigma e valorizar uma via da educação que teve um "contributo inestimável para a redução do abandono escolar".
Apesar do aumento da percentagem de trabalhadores mais qualificados, a remuneração média bruta dos operadores caiu 0,78% em termos homólogos, para 890 euros em 2022.