O motivo apresentado para a paralisação era a revisão salarial e da carreira e contratação de mais profissionais e a greve servia também para os enfermeiros exigirem a negociação de convenções coletivas de trabalho nos setores privado e social.
A paralisação estava agendada para 26, 29 e 30 de abril e 2 e 3 de maio, mas os sindicatos mantêm o pré-aviso de greve para o SNS. Cabe ao "Ministério da Saúde dar mostras claras e inequívocas da real motivação para a negociação com os enfermeiros".
Segundo o coordenador da direção regional de Leiria do SEP, não é possível dar respostas adequadas, tendo em conta a "situação caótica que se vive no serviço de urgência".
Estão garantidos serviços mínimos para urgências nas unidades de atendimento permanente, nos cuidados intensivos, no bloco operatório (com exceções), e nos serviços de urgência, hemodiálise e tratamentos oncológicos.
Em causa, diz a Ordem dos Enfermeiros, estão vacinas essenciais para o tétano, a difteria, a hepatite B, hexavalentes, tetravalentes, entre outras. Contactada pela Renascença, a Direção Executiva do SNS diz que não tem indicação de qualquer falha de vacinas.
Os profissionais do SNS realizaram em 2023 menos 15,2% das horas extra do ano anterior, enquanto o trabalho suplementar efetuado por prestadores de serviço aumentou 19,4%.