Comirnaty Omicron XBB.1.5 destina-se a prevenir a Covid-19 em adultos e crianças a partir dos seis meses. Recomendação já foi transmitida à Comissão Europeia, para decisão.
A denúncia partiu da Agência de Medicamentos da Noruega que deu conta da publicação, nos Estados Unidos da América, de dados pessoais de pacientes que tiveram reações adversas à vacinação contra a Covid-19.
O regulador de medicamentos da União Europeia está em conversações com a fabricante de vacinas Bavarian Nordic sobre dados de testes que podem sustentar o alargamento do uso da vacina Imvanex para casos de varíola dos macacos.
A faixa etária em análise é dos 12 aos 15 anos. Em curso está também a avaliação da dose de reforço da vacina anticovid-19 a adolescentes de 16 e 17 anos. Isto, no dia em que o ECDC vem deixar alertas sobre esse avanço.
Até agora, a EMA apenas admitia o uso excecional de Paxlovid, da farmacêutica Pfizer, em pessoas não ventiladas com risco de desenvolver doença grave. Este é o primeiro antivírico oral para tratar a doença causada pelo novo coronavírus na União Europeia.
Os efeitos secundários mais comuns coincidem com os da população em geral vacinada, que incluem dor na local da injeção, cansaço, dor de cabeça, inchaço no local ou dores musculares.
"Não se pode realmente dar continuamente uma dose de reforço a cada três, quatro meses", diz o chefe da Estratégia de Ameaças Biológicas para a Saúde e Vacinas do regulador europeu.
“Todos os dados” disponíveis apontam para que as vacinas atualmente administradas na União Europeia protegem contra morte, doença grave ou hospitalização.