Na ordem de trabalho do plenário está a votação da configuração das comissões parlamentares em função da nova orgânica do Governo Regional (PSD/CDS-PP) e também a apreciações dos votos de louvor, congratulação e pesar que já deram entrada.
Ireneu Barreto esclarece que se recusou a entregar as cópias pedidas pelo PS e pelo JPP porque os deputados do parlamento regional "carecem de legitimidade para solicitar ao representante da República o envio de quaisquer documentos".
Numa intervenção na cerimónia de tomada de posse do novo executivo insular, José Manuel Rodrigues elencou um conjunto de desafios e problemas que as autoridades regionais terão de enfrentar nos próximos anos, salientando que "só será possível" dar uma resposta "com rapidez e eficácia" com "mais autonomia legislativa e fiscal e a capacidade de fazer leis e ter políticas adequadas" à realidade regional.
Entre os socialistas há desconforto com a intenção de Paulo Cafôfo manter-se como secretário de Estado das Comunidades no caso de ganhar as eleições para a liderança do PS-Madeira. E pode nem concorrer sozinho. Carlos Pereira estará a equacionar avançar com uma candidatura alternativa.
O presidente do PS/Madeira, Sérgio Gonçalves, anunciou na segunda-feira que não se vai recandidatar à liderança nas próximas eleições internas, reconhecendo que o partido não cumpriu os objetivos definidos para as eleições regionais que decorreram em 24 de setembro.
O socialista recusou que o partido a nível regional fique mais instável, defendendo que "o PS está cada vez mais forte, tem cada vez mais quadros competentes e demonstrou claramente que, em relação a qualquer outra força política na Madeira, tem soluções concretas para os problemas dos madeirenses, para os problemas da região".
“Os governos são concebidos em função do tempo que vivemos e achei, neste momento, que era uma altura propícia para fazer uma remodelação do governo, um governo que terá mais incidência parlamentar.”
A situação política espanhola, as eleições na Madeira e as "geringonças" que daí podem resultar são assuntos para a análise semanal de Begona Iniguez e Olivier Bonamici.
Joaquim Sousa admite não confia na líder, Inês de Sousa Real, que acusou de promover uma "purga estalinista". "A política é um espaço de farsa e Inês de Sousa Real enquadra essa farsa", criticou.