Duarte Pacheco acredita que é possível a governação minoritária da Aliança Democrática: "Só será interrompida se Chega e PS se coligarem para mandarem o governo abaixo".
Com os votos de todas as freguesias apurados, a AD soma 79 deputados (com os parlamentares da Madeira), mais dois que o PS. Ficam a falar os resultados dos dois círculos da emigração. O Chega quadruplica os resultados e o Livre passa de um para quatro deputados.
O Ministro das Finanças defende que foi precipitada a convocação de eleições antecipadas, mas espera a mesma decisão para a Madeira e não acredita no regresso de António Costa a São Bento. Faz contas às promessas eleitorais e avisa que o dinheiro não dá para tudo, é preciso fazer escolhas. Quase de saída, aponta ainda novas metas orçamentais.
Documento refere objetivos genéricos como a "garantia de mais rendimentos às famílias e empresas" ou a "redução de impostos", mas sem qualquer quantificação.
Aceitar um novo governo regional liderado pelo PSD, sem eleições, seria uma "contradição flagrante” com a decisão do Presidente sobre o Governo da República, diz à Renascença o constitucionalista Reis Novais.
Rui Cristina diz que há, na atual liderança do PSD, uma "preocupação com ajustes de contas internos" e uma "imposição de egos interessados unicamente numa permanente querela pelo "poder"".