O ministro da Economia disse hoje, no parlamento, que a Efacec não pode ser vendida até 2026 sem o consentimento prévio do Estado, no âmbito da venda à Mutares.
“Esta saída tem particular importância, porque foi paga com dinheiros públicos. Algumas pessoas lembram a associação daquilo que deu azo à Comissão Parlamentar de Inquérito à TAP.”
“Pelo facto de a empresa estar a funcionar, o Estado recolheu em termos de IRS e contribuições para a segurança social cerca de 100 milhões de euros”, defende António Costa Silva.
Na discussão do OE 2024 no Parlamento, António Costa Silva diz que “seria uma pena que diferentes coligações negativas impedissem o negócio” com a Mutares. Chega pede comissão de inquérito à venda da Efacec.
O presidente do PSD criticou hoje a privatização da Efacec, comparando-a à da TAP por serem dois casos em que o Governo "pagou para vender", considerando, por isso, que se trata de um "crime político e financeiro"
Já sobre as críticas que têm sido feitas pela oposição, o governante afirmou que, no parlamento, vai ser possível discutir esta matéria e demonstrar que este não é um negócio ruinoso.