As propostas estão agora em discussão pública. Governo quer apertar as regras e setor reage: “é uma forma camuflada de dizer que passa a ser proibido fumar nestes espaços”.
O Governo decidiu que, afinal, os bares podem voltar a abrir a partir de 1 de agosto, cumprindo as regras que estão em vigor para a restauração. Associação Nacional de Discotecas entende que a medida é replicável nas discotecas, sobretudo as que dispõem de espaços ao ar livre.
A Associação de Discotecas do Sul e Algarve congratula-se pelo facto de os estabelecimentos do centro e norte do país poderem abrir mais cedo, mas lamenta que os seus membros não tenham a mesma sorte.
Presidente da Associação Nacional de Discotecas e porta-voz do Movimento Sobreviver a Pão e Água diz que a abertura das discotecas ao ar livre vai “estancar festas ilegais”, “grandes focos de contágio”. Não concorda com a apresentação de certificados de vacinação: “uma pessoa vacinada pode estar infetada”.
O secretário de estado dos Assuntos Parlamentares diz que já se vê "um abrandamento na taxa de crescimento" da pandemia em Lisboa e Vale do Tejo e antecipa que isso pode significar que está próximo "o pico na região".
Apesar de o protesto ter sido realizado em frente à Assembleia da República, os manifestantes não receberam qualquer mensagem de apoio dos diferentes grupos parlamentares, referiu o porta-voz, reforçando que os participantes estão "em nome do povo".
Recomendação proposta pelos vereadores do CDS passou com os votos favoráveis de todos os partidos à exceção do BE e lembra que a lei já prevê que o certificado digital pode ser utilizado para assistir ou participar em eventos de natureza cultural, desportiva, corporativa ou familiar, designadamente casamentos e batizados.
Para o presidente da Associação Nacional de Discotecas, o Governo está a "discriminar" o setor, uma vez que vai permitir que os restaurantes possam alargar o horário de funcionamento até às 01:00.