diocese de vila real

A preparar a celebração do centenário, a Diocese de Vila Real elege as famílias, a juventude e a sinodalidade como prioridades para o novo ano pastoral.

Na ordenação de dois sacerdotes e três diáconos, D. António Augusto Azevedo deixou desafios a um “estilo pastoral verdadeiramente evangélico”.

Luís Coutinho e Marcelo Rodrigues vão ser ordenados no próximo domingo e querem ser “simples, próximos e disponíveis”.

A jornada de oração pelos padres foi criada pelo Papa São João Paulo II e, segundo D. António Augusto Azevedo, “parece ter ainda maior atualidade, tendo em conta o facto de que as referências públicas ao clero são, muitas vezes, negativas”.

O bispo de Vila Real estabelece novas orientações para a vida da Igreja e exorta a um renovado compromisso por parte de todos, a começar pelos cristãos, em respeitar as regras sanitárias

D. António Augusto Azevedo diz que “em tempos difíceis, em que à nossa volta cresce o número de pessoas e famílias com dificuldades, a celebração desta Páscoa tem de se expressar na multiplicação de sinais de proximidade, de solidariedade e de autêntica fraternidade”.

Sem visita pascal na diocese, D. António Augusto sugere que no domingo de Páscoa os sinos toquem festivamente ao meio-dia.

Após a análise da realidade, o bispo da Diocese apelou “à esperança e à coragem face aos desafios presentes” e pediu “reforço das respostas sociais, pastorais e espirituais, que “já estão a funcionar e criatividade para encontrar outras que respondam aos problemas de cada pessoa”.

Desde o início da pandemia, mais do que duplicaram os pedidos de ajuda na Cáritas Diocesana de Vila Real. O encerramento de estabelecimentos e o desemprego são a principal causa que leva as famílias a uma situação de carência.

Renúncia quaresmal das comunidades católicas vão reforçar resposta solidária da Cáritas Diocesana.