A presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Sector Têxtil da Beira Baixa tinha manifestado a sua satisfação após a garantia deixada pelo ministro da Economia em salvaguardar os postos de trabalho na Dielmar.
A presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Sector Têxtil da Beira Baixa tinha manifestado a sua satisfação após a garantia deixada pelo ministro da Economia em salvaguardar os postos de trabalho na Dielmar.
O dinheiro que vem de Bruxelas a fundo perdido envolve um risco: o de facilitar investimentos que apenas se realizam para a aproveitar dinheiro disponível e tão barato, em vez de se investir em bons projetos económicos. Este problema colocou-se para os tradicionais fundos de Bruxelas. Mas com a “bazuca” tornou-se agudo.
Trabalhadores da empresa de confeções de Alcains manifestaram a intenção de continuar a trabalhar a partir do dia 18, mas deixaram claro que, para isso, precisam de condições, nomeadamente, matéria-prima para as encomendas que ficaram na linha.
Reunidos em plenário, os trabalhadores da Dielmar decidiram que, caso não haja matéria-prima para trabalhar quando as férias terminarem, aceitam prolongar o período de descanso até ao final de agosto, abdicando das férias de Natal.
Empresa têxtil entrou em processo de insolvência. Os cerca de 300 trabalhadores admitem ponderar a possibilidade de suspensão dos contratos. Sindicato afirma que existência de interessados na empresa é “luz ao fundo do túnel”.
Já há interessados em adquirir a Dielmar, empresa de confeção, sediada em Alcains, que ainda há dez dias entrou em insolvência. Sinais de que algo estava mal no reino de Alcains eram muitos, mas ninguém esperava a notícia tão cedo. Durante a pandemia, com as linhas de produção vazias, a empresa deixou expirar o seguro de saúde dos trabalhadores e o serviço de medicina no trabalho. Esta segunda-feira à tarde, em frente à Câmara de Castelo Branco, os 300 funcionários no limbo do desemprego vão manifestar-se.
Na última semana, houve dois contactos de potenciais interessados. A Renascença apurou que, em 2017, também houve duas empresas interessadas em adquirir a Dielmar. Na época, a administração não quis ouvir as propostas.