Representante do setor diz que a reabertura "ajuda sempre", mas lembra que, sem apoios, muitos estabelecimentos "não têm condições para se aguentarem até outubro".
O Governo decidiu que, afinal, os bares podem voltar a abrir a partir de 1 de agosto, cumprindo as regras que estão em vigor para a restauração. Associação Nacional de Discotecas entende que a medida é replicável nas discotecas, sobretudo as que dispõem de espaços ao ar livre.
Depois da reunião do Conselho de Ministros, o primeiro-ministro anunciou um plano em três fases para levantar completamente as medidas restritivas, no qual está previsto o fim do uso de máscara na via pública em setembro e a abertura de bares e discotecas em outubro.
Presidente da Associação Nacional de Discotecas e porta-voz do Movimento Sobreviver a Pão e Água diz que a abertura das discotecas ao ar livre vai “estancar festas ilegais”, “grandes focos de contágio”. Não concorda com a apresentação de certificados de vacinação: “uma pessoa vacinada pode estar infetada”.
António Costa já disse estar a reunir o máximo de informação científica possível. Ministro da Economia admitiu que o Governo vai alargar o horário do funcionamento das atividades económicas e que todas as restrições vão ser revistas.
A poucas horas do Conselho de Ministros onde se espera que seja anunciado um recuo nas restrições, o Presidente da República alertou para a necessidade de se adotar "um novo discurso, que não pode ser já o do receio, do medo".
Será com base no que o Governo hoje ouvir dos especialistas que decidirá se altera as medidas em vigor de combate à pandemia. A Renascença falou com o imunologista Miguel Castanho e com Gonçalo Lobo Xavier, representante do grande comércio.