O debate da rádio arrancou com um tema que faltou à televisão: a pobreza. Para ilustrar uma situação que afeta cerca de dois milhões de portugueses, e um em cada três nas ilhas, a Renascença fez as contas ao desemprego, à desigualdade salarial e ao limiar da pobreza
Rui Rocha insiste que a solução para o financiamento da Segurança Social passa pela privatização do banco do Estado. Mariana Mortágua defende que "é um mau serviço à democracia". Já Pedro Nuno Santos insiste na diversificação das fontes de financiamento do sistema de segurança social, afirmando que não há contradição no fim das SCUT. O PAN desafia o PS a renegociar as parcerias publico privadas rodoviárias. Luís Montenegro não vê riscos para a sustentabilidade do sistema, mas aponta contradições ao Governo.
Pedro Nuno Santos juntou-se a Mariana Mortágua na valorização dos acordos escritos. Montenegro garantiu que a política de alianças se restringe a CDS, PPM e IL.
Em relação ao financiamento aos ucranianos no combate à invasão russa também houve consenso da direita à esquerda, à exceção do PCP que considera que o apoio deve ser dado ao povo ucraniano, mas não para a guerra.
O último debate entre os candidatos dos partidos com assento parlamentar aconteceu esta segunda-feira nas rádios Renascença, TSF, Antena 1 e Observador.
Líder do Chega não vai ao segundo debate que junta todos os partidos com representação parlamentar. Chega diz que tentou participar no Porto mas "não foi permitido", rádios dizem que se trata de uma "impossibilidade técnica".
O Debate da Rádio com todos os partidos está marcado para 26 de fevereiro. Renascença, Antena 1, TSF e Observador convidaram os líderes do PSD e do PS para um frente a frente também na rádio, mas Pedro Nuno Santos recusou.