Todos os partidos defendem o alargamento da gratuitidade das creches e do pré-escolar, AD é a única força política que estima quanto custa. Chega quer dar prioridade nas creches a filhos de funcionários das forças de segurança, Livre quer introduzir o "direito à sesta" em jardins de infância.
Associação de Creches defende um aumento da comparticipação de 6% para cerca de 500 euros mensais, por criança, para fazer face ao aumento dos custos. A Segurança Social avança que, em fevereiro, será paga "a atualização devida de janeiro a agosto de 2023".
A medida consta da proposta de Orçamento de Estado para 2024 que vai ser votado a 29 de novembro, antes de Marcelo Rebelo de Sousa formalizar a demissão do Governo.
Profissionais de educação de infância dizem que novas regras não têm em conta a qualidade de ensino e o bem-estar da criança, focando-se apenas em dar resposta aos problemas dos pais. Mais de metade das crianças com até três anos continua sem resposta e seriam precisas mais 100 mil novas vagas para responder às necessidades do país.
A situação é dramática no Porto e em Aveiro, onde ainda não foi aprovado qualquer processo dos estabelecimentos particulares para fazerem parte do programa Creche Feliz.
Governo responde à Confederação Nacional das Associações de Pais, segundo a qual há famílias a recorrer ao teletrabalho para poderem ficar com as crianças em casa devido à falta de vagas.