O vice-almirante Gouveia e Melo lembrou que as crianças não se podem vacinar fora da sua área de residência e que devem sempre ser acompanhadas por um responsável.
Enfermeiros e médicos de saúde pública dividem-se. A bastonária Ana Rita Cavaco considera que não há evidência científica "suficiente" para justificar o parecer da DGS e lamenta decisão tomada por "pressão do poder político". Gustavo Tato-Borges, vice-presidente da Associação dos Médicos de Saúde Pública, fala de decisão "perfeitamente natural e lógica" e lamenta o ruído à volta da matéria, em particular as posições manifestadas pelo Presidente da República.
Nos últimos dias, diretores de escolas e sindicatos de professores defenderam a necessidade de se realizarem testes serológicos aos docentes e não docentes, para analisar o grau de imunidade dos vacinados contra a Covid-19.
O ministro da Educação disse ainda esperar que seja "total" a adesão à vacinação pelas crianças, jovens e adultos pertencentes aos grupos que podem ser vacinados.
Na semana passada, a ministra da Saúde já tinha avançado que os jovens com idade inferior a 18 anos deverão começar a ser vacinados contra a Covid-19 na última semana de agosto, se o Governo conseguir manter o plano de vacinação previsto.
Em 2020, as escolas de todo o mundo estiveram fechadas por completo durante uma média de 79 dias letivos, ou seja, cerca de 40% da média do total de dias letivos nos países da OCDE e do G20.
A meta da imunidade de grupo aumentou e é preciso agora vacinar cerca de 90% da população para que Portugal consiga controlar a pandemia, adianta Manuel Carmo Gomes. “Vacinar as crianças é uma responsabilidade parental e cívica”, defende o virologista Pedro Simas.
Situação teve origem num caso de Covid-19 no dia 25 de junho. Fonte da autarquia indica que a IPSS é o Patronato de Arouca - Centro Paroquial de Promoção Social Rainha Santa Mafalda, que acolhe crianças em situação de vulnerabilidade "que frequentam diferentes estabelecimentos de ensino" do município.