O mais recente relatório de monitorização sobre tempos de espera no Serviço Nacional de Saúde aponta ainda para “aumentos muito significativos no número de utentes em lista de espera para primeira consulta hospitalar”.
Ddaos da tutela revelam que nos primeiros nove meses do ano foram efetuadas no SNS 525.057 intervenções cirúrgicas, o que representa mais 27% do que as efetuadas em 2020.
Os hospitais do SNS realizaram até junho quase mais 912 mil consultas médicas e 95 mil cirurgias, um aumento de 17% e 37%, respetivamente, face a igual período de 2020.
Marta Temido garante que o SNS está a recuperar a atividade assistencial. No Parlamento, a ministra diz ainda que já saíram mais de 230 médicos do Serviço Nacional de Saúde este ano.
Há mais gente a decidir ir a uma consulta, revela a diretora da Escola Nacional de Saúde Pública. Carla Nunes adianta, por outro lado, que são cada vez mais os problemas mentais identificados, decorrentes do distanciamento físico.
A atualização feita pelo Conselho Geral e de Supervisão, que prevê ainda um aumento da comparticipação em caso de internamento, pretende levar mais médicos a associar-se ao sistema de saúde dos funcionários públicos.
São dados "particularmente gravosos", dada a grande importância dos cuidados de reabilitação na prevenção de novos episódios e outras complicações, diz o presidente da Portugal AVC. Já por altura do primeiro confinamento "o panorama era absolutamente desastroso".
Segundo os dados fornecidos pela ministra da Saúde, Marta Temido, o número de internados com o novo coronavírus em hospitais das duas regiões em que a pandemia exerce mais pressão é na globalidade baixa.
A Renascença ouviu o porta-voz da Comissão de Utentes dos Serviços Públicos e o
presidente da ARS de Lisboa e Vale do Tejo, que avançou ainda dados sobre a vacinação nos lares e a gestão de camas nos hospitais.