O alerta é feito pelo bastonário dos médicos, que diz estar preocupado com a redução de utentes nas urgências e o impacto que terá nos tratamentos. Já o responsável pela Ordem a sul lembra que parte terá recorrido ao privado. Representantes dos utentes dizem que muitos já evitam os serviços e os Administradores Hospitalares acreditam que aumentou o recurso à linha SNS24.
Os dados do Eurostat continuam a mostrar que a Eslováquia tem a maior média de consultas por habitante. A média não inclui as consultas de telemedicina, que se multiplicaram em 2021 devido à pandemia de Covid-19.
Convocada pelo SIM, a paralisação decorre em simultâneo com uma greve dos médicos de família ao trabalho extraordinário, iniciada na segunda-feira e que terá a duração de um mês.
O mais recente relatório de monitorização sobre tempos de espera no Serviço Nacional de Saúde aponta ainda para “aumentos muito significativos no número de utentes em lista de espera para primeira consulta hospitalar”.
Ddaos da tutela revelam que nos primeiros nove meses do ano foram efetuadas no SNS 525.057 intervenções cirúrgicas, o que representa mais 27% do que as efetuadas em 2020.
Os hospitais do SNS realizaram até junho quase mais 912 mil consultas médicas e 95 mil cirurgias, um aumento de 17% e 37%, respetivamente, face a igual período de 2020.
Marta Temido garante que o SNS está a recuperar a atividade assistencial. No Parlamento, a ministra diz ainda que já saíram mais de 230 médicos do Serviço Nacional de Saúde este ano.
Há mais gente a decidir ir a uma consulta, revela a diretora da Escola Nacional de Saúde Pública. Carla Nunes adianta, por outro lado, que são cada vez mais os problemas mentais identificados, decorrentes do distanciamento físico.
A atualização feita pelo Conselho Geral e de Supervisão, que prevê ainda um aumento da comparticipação em caso de internamento, pretende levar mais médicos a associar-se ao sistema de saúde dos funcionários públicos.