Autoridades palestinianas, Al Jazeera e a família de Shireen Abu Akleh acusam Israel de atacar e matar intencionalmente a jornalista de 51 anos na Cisjordânia, no passado mês de maio.
Representante da Amnistia Internacional nas Nações Unidas considera "vital que os autores das violações dos direitos humanos, incluindo ataques ilegais à luz do direito internacional, deixem de ter permissão para cometer abusos".
Entre as 227 vítimas mortais que se contam do lado palestiniano, 64 são crianças. Em Israel, os disparos de "rockets" por parte do Hamas, a partir de Gaza, provocaram 12 mortos.
A dificuldade de obter um cessar-fogo no conflito israelo-palestiniano decorre de não existirem interlocutores credíveis do lado palestiniano nem do lado israelita. A longo prazo, Israel terá de ponderar uma mudança para se tornar um país plenamente democrático.
Tomada de posição dos 26 tem como objetivo "proteger os civis e garantir pleno acesso humanitário a Gaza", nomeadamente depois de a "escalada violência nos últimos dias ter levado a um elevado número de baixas civis, mortes e feridos, entre os quais um elevado número de crianças e de mulheres, o que é inaceitável".
Em comunicado, a Casa Branca reitera que Biden reafirmou o "seu forte apoio ao direito de Israel de se defender de ataques indiscriminados com foguetes", ao mesmo tempo que "encorajou Israel a fazer todos os esforços para garantir a proteção de civis inocentes".
Lembrando o reconhecimento norte-americano do holocausto arménio, o Presidente da Turquia assinala que Biden "escreve a História com sangue nas mãos dos ataques extremamente desproporcionados a Gaza, onde morrem centenas de pessoas".
O Egito forneceu 223 profissionais de saúde em três hospitais no norte do Sinai, que têm uma capacidade de 369 camas, das quais 81 são para cuidados intensivos.