A defesa considerou que o caminho a seguir deverá ser o recurso para a Relação de Lisboa, por discordar do crime pelo qual foram condenados oito dos 11 ativistas.
O julgamento dos ativistas do Climáximo pelo crime de desobediência à autoridade policial tem sido alvo de sucessivos adiamentos desde finais de abril, altura em se realizou a audiência inicial.
Francisco Guerreiro teme que o crescimento da extrema-direita dificulte a aprovação de medidas ambientais na Europa. Quanto aos protestos de jovens ativistas, o eurodeputado independente aponta o dedo à "incoerência" destes movimentos, mas critica que "muitas vezes" haja uma resposta "desajustada".
O coletivo critica o "negócio assassino da empresa", dias depois da confirmação da descoberta de reservas "equivalentes a 10 mil milhões de barris de petróleo na Namíbia, ou a mais de 100 anos de consumo de petróleo para Portugal".
O julgamento dos ativistas devido ao bloqueio da avenida Engenheiro Duarte Pacheco, em Lisboa, teve início esta segunda-feira, mas foi suspenso devido à greve dos funcionários judiciais.