A deputada europeia Isabel Santos tem sido uma das vozes mais ativas na denúncia sobre o que considera serem os atropelos à declaração conjunta assinada por Portugal e a China sobre Macau. Em entrevista à Renascença, fala do momento atual do território e do cercear de liberdades que, até há pouco tempo, eram comuns.
União Europeia já reagiu. “O julgamento foi realizado à porta fechada. Não lhe foi permitido nomear advogados da sua escolha e o acesso consular durante o período de detenção foi fortemente restringido”, diz em comunicado.
Centenas de milhões de vacinas chinesas, a grande maioria desenvolvidas pelas farmacêuticas Sinopharm e Sinovac, já foram administradas em vários países.
A cidade turística de Zhangjiajie está sob isolamento. O país está em alerta máximo, pois um grupo de casos relacionados com o Aeroporto Internacional na cidade de Nanjing, no leste do país, atingiu pelo menos 17 províncias.
Autoridades de saúde estão a lutar para conter o pior surto desde Wuhan. Várias cidades estão a testar em massa e impuseram novas restrições às viagens.
Em todo o país, as enchentes já afetaram cerca de 35 milhões de pessoas este ano, enquanto as perdas económicas ascenderam a 123 mil milhões de yuans (16.023 milhões de euros).
Sem alterar qualquer nova lei, em Macau, como em Hong-Kong, a China não respeita os acordos que assinou. O Governo português nem sequer protesta. Razão tem o presidente norte-americano Joe Biden para endurecer o relacionamento com a China e o seu regime de ditadura absoluta do Partido Comunista chinês.
A China tem procurado frequentemente desviar as acusações de que a pandemia se originou em Wuhan e foi potencializada por erros burocráticos iniciais e uma tentativa de encobrimento.
Em entrevista à Lusa, o artista chinês a viver em Portugal fala sobre o que é denunciar o autoritarismo chinês longe de casa e a necessidade de combater extremismos.