O balanço global de vítimas mortais na intempérie que fustigou a Europa Central em meados de julho ascende a 200, segundo os dados mais recentes, de 20 de julho.
A região francófona é das mais afetadas. Na Alemanha, o custo dos estragos causados pelo mau tempo foi revisto em alta, para cerca de cinco mil milhões de euros.
A cidade “passou por uma série de tempestades raras e severas, causando o acumular de água no metro de Zhengzhou”, referiram as autoridades na rede social Weibo, acrescentando que 12 pessoas morreram e outras cinco ficaram feridas.
Aumentou para 103 o número total de pessoas que morreram devido às fortes inundações que, desde quarta-feira, têm afetado a parte ocidental da Alemanha. Cerca de 1.300 pessoas continuam desaparecidas. As redes de telemóveis entraram em colapso em algumas das regiões afetadas pelas cheias, aumentando as dificuldades para famílias e amigos de encontrarem os entes queridos. A Bélgica também foi afetada pelas tempestades, contando com um total de 12 mortos e cinco desaparecidos.
Pelo menos duas pessoas morreram na sequência das cheias na Austrália, no estado de Victoria. Várias regiões rurais foram sujeitas a evacuação e mais de 100 estradas permanecem encerradas. Nos últimos dois dias, foram emitidos cerca de 7.550 pedidos de ajuda e pelo menos 113 mil casas tiveram cortes de energia. Já esta quinta-feira, a cidade de Sydney, no estado de Nova Gales do Sul, registou a temperatura mais baixa em 37 anos - 10.3ºC.
Mais de duas mil habitações inundadas,14 escolas alagadas, duas pontes parcialmente destruídas e outras quatro inundadas, 58 árvores caídas e quatro centros de saúde inundados, bem como o transbordo de nove bacias de retenção são alguns dos danos materiais registados. Há ainda a confirmação de três feridos.