O Egito, o Qatar e os Estados Unidos lideram há meses esforços para negociar uma trégua na guerra entre Israel e o Hamas, associada a uma troca de reféns detidos na Faixa de Gaza e de palestinianos detidos em prisões israelitas.
O Hamas considera que a resposta reafirmou a posição de que um cessar-fogo deve levar ao fim permanente das hostilidades em Gaza, à retirada das forças israelitas, à reconstrução do enclave palestiniano e à libertação dos prisioneiros palestinianos em Israel.
Os dois movimentos palestinianos anunciaram que a resposta ao plano de cessar-fogo apresentado pelo Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden apela para o "fim total da agressão" na Faixa de Gaza.
O Conselho de Segurança da ONU aprovou uma resolução que saúda a proposta de cessar-fogo em Gaza anunciada por Joe Biden e exorta Israel e Hamas a "implementarem integralmente os seus termos, sem demora e sem condições".
O chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Josep Borrell, e o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, manifestaram o seu apoio ao 'roteiro' proposto por Israel para um cessar-fogo em Gaza e libertação de reféns.
Apesar da forte pressão dos EUA, Israel disse que vai prosseguir com um ataque à cidade de Rafah, no sul de Gaza, onde mais de 1 milhão de deslocados procuraram refúgio.
Um porta-voz do governo qatari declarou que a resposta do Hamas, que disse esta segunda-feira que aceita uma proposta de cessar-fogo do Egito e do Qatar, "pode ser descrita como positiva".
Apesar da pressão norte-americana, Israel pode não estar presente nas negociações no Cairo. Hamas continua a pedir um cessar-fogo permanente, a retirada das forças israelitas de Gaza e o regresso dos deslocados pelo conflito.