Os hospitais do SNS realizaram até junho quase mais 912 mil consultas médicas e 95 mil cirurgias, um aumento de 17% e 37%, respetivamente, face a igual período de 2020.
A vacinação Covid-19 está a drenar muitos recursos às unidades, não só médicos, mas também de enfermagem e o facto de haver muitos enfermeiros na vacinação implica menos consultas de vigilância de enfermagem e deixa mais tarefas para os próprios médicos e para os administrativos.
Os centros de saúde receberam orientações diferentes das administrações regionais de saúde para a resposta à pandemia, "sem coerência", critica o presidente do Conselho Regional Sul da Ordem.
Através do Programa Nacional de Prevenção da Violência do Ciclo de Vida e do Programa Nacional de Saúde Infantil e Juvenil, a DGS associa-se, assim, ao Instituto de Apoio à Criança na promoção dos direitos das crianças, nos Cuidados de Saúde Primários, contando com o apoio da Câmara de Lisboa.
A posição da OM surge depois de o INE ter divulgado diversos dados sobre a área da saúde, a propósito do Dia Mundial da Saúde, que se assinala esta quarta-feira.
Um mês depois de as autoridades de saúde terem anunciado a testagem em massa à Covid-19, a medida continua sem estar em prática. "Centralizar isto tudo numa única entidade que está em Lisboa e não conhece as realidades locais tem tudo para correr mal", aponta o vice-presidente da Associação Nacional dos Médicos de Saúde Pública.
Números Movimento Saúde em Dia mostram o impacto do combate à pandemia da Covid-19 nos serviços de saúde em Portugal, tanto em centros de saúde como a nível hospitalar.
Relatório da Ordem dos Médicos e da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares indica a pandemia foi responsável por menos quase 11,5 milhões de consultas em centros de saúde. Também nos hospitais, houve menos 3,5 milhões de contactos médicos, entre consultas, cirurgias e episódios em serviços de urgência. Bastonário da Ordem dos Médicos pede uma "resposta urgente" ao Governo.
Situação foi detetada pela Entidade Reguladora da Saúde numa inspeção realizada no centro de saúde da Buraca, apesar de o procedimento instituído determinar que “as cidadãs estrangeiras grávidas em situação irregular em Portugal não pagam qualquer valor pelas consultas realizadas", a partir do momento em que lhes é atribuída a declaração médica de gravidez.