O Tribunal de Instrução Criminal (TIC) do Porto decidiu, em 18 de maio, pronunciar (levar a julgamento) Rui Moreira, "nos exatos termos" da acusação do Ministério Público (MP) que imputa ao arguido o crime de prevaricação, defendendo a sua perda de mandato.
Rui Rio é a estrela do São Bento à Sexta desta semana. O Pedro Filipe Silva leva-o à conversa com Eunice Lourenço, editora de Política da Renascença, e Ana Sá Lopes, diretora-adjunta do Público, a propósito do que aconteceu e do que está para acontecer. Primeiro, por causa do outro Rui do Porto: o Moreira. Depois por causa da lei orgânica da Defesa. Por fim, por causa do ‘congresso das direitas’, a Convenção do Movimento Europa e Liberdade. Outro congresso que é um convenção é a do Bloco, que decorre este fim-de-semana em Matosinhos. E para saberem o que é o beco do Bloco é preciso chegar ao fim do programa.
Para Fernando Medina, não é positiva a forma como decorrem os processos judiciais em ano de autárquicas. Sem falar no Caso Selminho, o autarca de Lisboa considera que a decisão instrutória do caso que envolve Rui Moreira se traduz numa perda de confiança na justiça e nos autarcas. Contudo, João Taborda da Gama saúda a intenção de Rui Moreira de se recandidatar à Câmara do Porto.
Em entrevista à Renascença, Rui Moreira assegurou que a decisão do Tribunal de Instrução Criminal do Porto não pesará sobre a decisão da recandidatura à liderança da autarquia nortenha. E acusou Rui Rio de estar “obcecado” com as eleições para câmara do Porto.
Moreira disse lamentar a decisão do tribunal, reafirmando que "não tem qualquer fundamento". O autarca considera “um insulto e uma infâmia” que se possa colocar a hipótese de ter beneficiado a família.
A posição consta da resposta do procurador Nuno Serdoura ao Requerimento de Abertura de Instrução apresentado pela defesa do presidente da Câmara do Porto.