Presidente da Cáritas Portuguesa diz que número de pessoas a precisar de ajuda aumentou durante a pandemia. A instituição apoia agora cerca de 130 mil pessoas e Rita Valadas receia que o pior ainda está por vir.
Rita Valadas, presidente da Direção da Cáritas Portuguesa, avisa que a crise social ainda está para chegar e, assumindo o seu receio pela gestão dos milhões do Plano de Recuperação e Resiliência, avisa que distribuir dinheiro não resolve as situações de pobreza.
A presidente da Cáritas espera que o dinheiro do PRR seja bem aplicado em medidas concretas de combate à pobreza, que tenham em conta o país real. Para Rita Valadas, os apoios dados pelo Governo na pandemia “almofadaram” o impacto da crise, mas não a evitaram, e “o pior ainda não chegou”.
A presidente da Cáritas espera que o dinheiro do PRR seja bem aplicado em medidas concretas de combate à pobreza, que tenham em conta o país real. Para Rita Valadas, os apoios dados pelo Governo na pandemia “almofadaram” o impacto da crise, mas não a evitaram, e “o pior ainda não chegou”.
Diretor da Cáritas Angola “reconhece boa relação” com o executivo de João Lourenço, afirma existir “vontade politica de se combater a pobreza”, mas alerta para “certos mecanismos que podem falhar”.
Diretor da Cáritas Angola “reconhece boa relação” com o executivo de João Lourenço, afirma existir “vontade politica de se combater a pobreza”, mas alerta para “certos mecanismos que podem falhar”.
Rita Valadas reage ao estudo da Universidade Católica, segundo o qual 400 mil pessoas caíram abaixo do limiar da pobreza em Portugal devido à crise provocada pela pandemia.
No encerramento da iniciativa, a instituição da Igreja portuguesa lança o documentário Casa Comum, onde se cruzam diferentes olhares sobre a realidade das migrações em Portugal.
A presidente da Cáritas portuguesa disse que não se pode investir em respostas de emergência sem pensar na crise social, lembrando que "nem todas as respostas precisam de betão" e há plataformas que podem ser aproveitadas.