Apelo lançado na Renascença pelo padre Kwiriwi Fonseca, sacerdote da Diocese de Pemba e uma das vozes mais ativas na denuncia da situação dramática vivida naquela região do Norte de Moçambique.
D. António Juliasse alerta para a chegada da fome, sede e doenças, advertindo, no entanto, que “o risco maior é de serem rostos esquecidos em função de outras guerras do mundo”.
Seis anos e meio depois do inicio dos ataques terroristas em Cabo Delgado, a população sente-se abandonada pela comunidade internacional e pelo próprio país. O lamento é deixado pelo bispo de Pemba, numa entrevista à Renascença em que D. António Juliasse fala também da reacção dos bispos africanos à questão da benção a casais em situação irregular. “A nossa posição é pedagógica."
O bispo de Pemba relata, em entrevista à Renascença, a existência de um "sentimento generalizado de insegurança" na região e já não apenas na área de Cabo Delgado.
Em declarações à Renascença, o arcebispo de Braga não esquece a necessidade de proximidade para com o povo que sofre “as agruras do terrorismo na região de Cabo Delgado”.
Em entrevista à Renascença, D. António Juliasse garante que está “tudo na mesma” em Cabo Delgado, onde ainda há ataques e o medo dos radicais islâmicos continua a impedir regresso a casa de milhares de deslocados.