A região francófona é das mais afetadas. Na Alemanha, o custo dos estragos causados pelo mau tempo foi revisto em alta, para cerca de cinco mil milhões de euros.
Angela Merkel defendeu o sistema de alerta de emergência nacional que foi confrontado com inundações de dimensões "que estão além da imaginação", e foi recebida com assobios.
Angela Merkel visitou a região mais afetada e prometeu que “o Governo federal e as regiões vão agir em conjunto para restabelecer gradualmente a ordem".
A Áustria também disponibilizou barcos à Bélgica e a Itália avançou com uma equipa de salvamento, barcos e helicópteros, para ajudar nas buscas e resgate nas zonas inundadas.
Aumentou para 103 o número total de pessoas que morreram devido às fortes inundações que, desde quarta-feira, têm afetado a parte ocidental da Alemanha. Cerca de 1.300 pessoas continuam desaparecidas. As redes de telemóveis entraram em colapso em algumas das regiões afetadas pelas cheias, aumentando as dificuldades para famílias e amigos de encontrarem os entes queridos. A Bélgica também foi afetada pelas tempestades, contando com um total de 12 mortos e cinco desaparecidos.
Perto de 200 imigrantes sem documentos válidos de residência na Bélgica estão em greve de fome há quase sete semanas, em Bruxelas. A maioria trabalhava em hotéis e restaurantes e perdeu o emprego durante a pandemia. Sem um trabalho, perdem também o direito a permanecer no país. Muitos vivem em Bruxelas há anos, ou décadas e já constituíram família, mas com empregos precários e sem contratos de trabalho, nunca conseguiram um visto para residir no país.