Movimento independente de Rui Moreira reafirmou esta sexta-feira que os partidos suborçamentam os orçamentos das campanhas eleitorais, num “truque” que serve para confundir o eleitorado.
O tribunal considerou que o uso de duas denominações com o nome do candidato não era legal, mas disse que o número de assinaturas do movimento foi ultrapassado.
O autarca prevê gastar 316.388 euros, sendo a campanha mais cara entre todas candidaturas de grupos de cidadãos, partidos e coligações. Carlos Moedas, em Lisboa, terá a segunda campanha mais cara.
Entre as campanhas em que o Partido Socialista prevê gastar mais dinheiro estão a de Tiago Barbosa Ribeiro no Porto (167 mil euros), a de Domingos Bragança em Guimarães (153), e a de Eduardo Vítor Rodrigues em Vila Nova de Gaia (144).
Impugnação deu entrada esta terça-feira no Tribunal da Figueira da Foz. Candidatura do PSD alega que o movimento independente tem apresentado denominações diferentes numa mesma candidatura.
É a terceira forma mais grave de discriminação, depois do racismo e do sexismo, segundo a ONU. O termo é ainda pouco conhecido em Portugal, mas o Movimento #STOPIDADISMO quer dá-lo a conhecer e esclarecer o seu significado.
O fundador do partido saiu em janeiro e vai concorrer como independente à autarquia da Figueira da Foz. O Aliança, agora liderado por Paulo Bento, junta-se ao CDS-PP (20) e ao PSD (17) nas 30 coligações em que participa.