O ministro da Economia disse hoje, no parlamento, que a Efacec não pode ser vendida até 2026 sem o consentimento prévio do Estado, no âmbito da venda à Mutares.
No balanço do mandato de António Costa Silva como ministro da Economia, Nuno Botelho declara-se desiludido: "dar-lhe-ia um 10, se tivesse de lhe dar uma nota". Uma avaliação feita na semana em que o ministro aproveitou uma conferência co-organizada pela Renascença e pela Câmara de Gaia para tornar pública a fuga de um avultado investimento de um consórcio europeu do ramo das baterias elétricas, supostamente por causa da crise política. Nuno Botelho diz ter dúvidas de que essa seja a única razão. Para o presidente da Associação Comercial do Porto, o país tem um ministro da Economia com pouco peso político e é "muito pouco amigo das empresas".
Ministro da Economia lamenta que o país "pode estar a perder" depois do consórcio Naima ter desistido de um negócio "significativo" devido à conjuntura atual.
Conferência "Portugal: Um país condenado a ser pobre?"
Ministro da Economia, que quer ver Portugal ser uma "fábrica de saúde da Europa" e líder nas energias verdes, admite que ainda é preciso "fazer muito mais" para combater a pobreza.
"O que nos preocupa é defender a indústria nacional e as empresas nacionais face à conjuntura energética", afirmou hoje o ministro da Economia, defendendo que "a desimplementação desses apoios [no setor energético] não pode ser feita de um dia para o outro".
Questionado na Web Summit sobre o impacto económico da crise política, António Costa e Silva admitiu que "a situação é preocupante", mas sublinhou que "a democracia em Portugal é estável".
O presidente da Câmara de Lisboa e o ministro da Economia António Costa Silva estiveram na sessão de abertura da Web Summit, a primeira sem Paddy Cosgrave.
António Costa e Silva garante que, até agora, nunca foi contactado pelo Ministério Público e diz ter ficado "muito triste" que o nome do primeiro-ministro tenha sido envolvido nesta investigação.
Presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público não encontra "qualquer relevância" no caso do alegado lapso numa transcrição telefónica, que resultou na troca do nome do ministro da Economia, António Costa Silva, pelo do primeiro-ministro António Costa.