O presidente da Comissão de Acompanhamento do Plano de Recuperação e Resiliência avisa que o país corre o risco de não executar o plano, se não se agilizarem processos e burocracia.
António Costa e Silva comentou que muito se tem falado do que é negativo, mas existem “aspetos fundamentais que a crise [pandémica] veio exponenciar que são positivos”.
Sem consenso, de acordo com o primeiro-ministro, Portugal vai "desperdiçar o tempo, que não tem para executar a tempo e horas os recursos que nunca mais terá".
"Não vamos ter ilusões, nós vamos ter empresas que não vão aguentar no decurso desta pandemia", diz o gestor a quem o Governpo encomendou o plano de recuperação para a década.
Em declarações à Renascença, o autor do Plano de Recuperação Económica e Social pedido pelo Governo explica que mudou de posição, porque existem soluções tecnológicas que permitem fazer a transição entre bitola ibérica e europeia.
Da indústria ao digital, da ferrovia à aviação passando pelo mar, o sol e os minerais. António Costa Silva apresentou a visão estratégica para o país para a próxima década. Agora, “cabe ao Governo decidir”.
“Visão Estratégica para o Plano de Recuperação Económica e Social de Portugal 2020-2030”. É assim que se chama o documento elaborado pelo conselheiro independente do primeiro-ministro, António Costa Silva.