Secretária-geral da associação diz que é "evidente que as empresas têm de ir acompanhando os aumentos de custos que têm". Defende reforço de mão de obra e menos carga fiscal
A responsável da AHRESP explica que se entende "por cliente aquele que usufrui dos serviços prestados pelo estabelecimento e não quem está apenas de passagem".
Há restaurantes que estão a cobrar pela utilização de loiça quando, por exemplo, num jantar de aniversário, os clientes levam o bolo e utilizam pratos do estabelecimento, bem como por gelo, ou copos de água.
Uns trabalham pelos salários mais baixos da economia nacional, outros passeiam e contribuem para que o turismo continue a ser o motor da economia. Os primeiros são imigrantes, partilham casa com dezenas de pessoas e tentam sobreviver com pouco. Os segundos são turistas, ficam alguns dias e gabam o sol, a comida e os preços baixos. Dos 300 mil trabalhadores do turismo não se sabe quantos são estrangeiros. Mas é certo que o número está a aumentar. À Renascença, Nuno Fazenda, secretário de Estado do Turismo, defende que é necessário aumentar salários no setor. “Já em 2023, tivemos o melhor quadrimestre de sempre na área do turismo”, conta. Mas a que custo?
Programa “Mais Habitação”, apresentado pelo Governo, “implica fortes restrições ao AL”, que “carecem de justificação, uma vez que esta atividade não é, e nunca foi, a responsável pela crise da habitação em Portugal”.
Secretária-geral da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal elogia algumas medidas adotadas, mas não deixa de criticar o Governo por desvalorizar a Concertação Social. 2023 ainda é um ano de incerteza e "todos os dias há empresas que nos dizem que não conseguem resistir", alerta.
Ana Jacinto diz à Renascença que o IVA só não baixa se o Governo não quiser. “Por via da inflação há uma folga orçamental significativa. São opções políticas", afirma.
Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal não esperava pelas medidas anunciadas pelo Governo e mostra-se "muito preocupada e apreensiva".