De acordo com os dados da plataforma EyeData, disponibilizados pela agência Lusa, a abstenção foi mais elevada nos municípios que apresentam uma população mais envelhecida em relação à média nacional.
Muitos não puderam, ou podem não ter querido, ir votar por causa da pandemia, mas olhando para eleições passadas, é normal haver mais abstenção quando o incumbente concorre para um segundo mandato.
Efeito Covid-19 sobre o voto é imprevisível, dizem dois especialistas. O atual recorde de abstenção em presidenciais foi alcançado na reeleição de Cavaco Silva, em 2011. Mas é preciso recuar a 2006 para se encontrar uma participação com mais de cinco milhões de portugueses.
Dados da Pordata revelam que, nas últimas presidenciais, Vila de Rei, no distrito de Castelo Branco, registou a mais baixa abstenção, tendo votado 67,2% dos 2.834 eleitores.
No Casa Comum desta semana, Paulo Rangel e Francisco Assis debatem a abstenção recorde nas legislativas do passado domingo, de 45,5%, a formação do próximo Governo e a crise interna do PSD. "Não vale a pena entrar na especulação do meu nome", diz Rangel sobre a possibilidade de suceder a Rui Rio na liderança do partido.
No Casa Comum desta semana, Paulo Rangel e Francisco Assis debatem a abstenção recorde nas legislativas do passado domingo, de 45,5%, a formação do próximo Governo e a crise interna do PSD. "Não vale a pena entrar na especulação do meu nome", diz Rangel sobre a possibilidade de suceder a Rui Rio na liderança do partido.
João Cancela, investigador do IPRI - Instituto Português de Relações Internacionais, refere que os portugueses mais pobres "tendem a votar menos ou mesmo a não votar".