Presidente do Parlamento realça que as sessões de boas-vindas "não devem ser confundidas com afinidades ideológicas, políticas ou convergência de posicionamentos em relação a todos os assuntos".
O veto da lei da eutanásia, a polémica com o Chega na sessão parlamentar com Lula da Silva e um possível novo acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul foram temas em destaque no Casa Comum desta semana. Os convidados são o socialista Porfírio Silva e o social-democrata José Manuel Fernandes.
O veto da lei da eutanásia, a polémica com o Chega na sessão parlamentar com Lula da Silva e um possível novo acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul foram temas em destaque no Casa Comum desta semana. Os convidados são o socialista Porfírio Silva e o social-democrata José Manuel Fernandes.
Quatro gerações olham para o 25 de Abril entre a angústia e a insatisfação. A Revolução dos Cravos está quase a chegar aos 50 anos e os portugueses vieram para a rua celebrar a liberdade, mas também dar voz às dificuldades que sentem no dia-a-dia.
Esta terça-feira, portugueses de várias idades e pontos do país desfilaram pela Avenida da Liberdade, em Lisboa, para assinalar mais um 25 de Abril. A Revolução dos Cravos não só é sinónimo de um momento histórico, mas continua a ser, sobretudo, um símbolo de luta pelas reivindicações do dia a dia. Da educação à habitação, dos mais velhos aos mais novos, a data não passa despercebida pelos portugueses.
O presidente da Assembleia da República afirmou hoje ser sua obrigação cumprir o Regimento, explicando a crianças que visitavam o parlamento que, por vezes, "é preciso fazer uns ralhetes", depois de ser elogiado pela atitude com o Chega.
No final da sessão solene do 25 de Abril, todos os partidos criticaram os protestos do Chega que marcaram a cerimónia de boas-vindas ao presidente brasileiro Lula da Silva.
Desde os "valores de Abril" por cumprir às ameaças de populismos e extremismos, passando pela presença divisiva de Lula da Silva, reveja as frases que marcaram a sessão solene do 25 de Abril na Assembleia da República.
Questionado sobre os protestos desta manhã dentro e fora da Assembleia da República, Raimundo afirmou que "são aspetos muito pontuais, muito isolados, que não têm a expressão que procuram ter".
No Parlamento, o Presidente da República lembrou que "o senhor supremo do 25 de Abril é o povo", que "vai escolhendo, com sentido de Estado, com bom senso, com moderação e com boa educação, ao longo do tempo, o 25 de Abril que quer".