Fundo das Nações Unidas para a infância insta a comunidade internacional a envidar esforços para proteger os civis, restabelecer a lei e a ordem nas ruas e garantir a circulação segura de trabalhadores humanitários e suprimentos vitais, incluindo alimentos terapêuticos prontos para consumo.
Muitas crianças sofrem de malnutrição grave naquele território palestiniano e já não têm "sequer energia para chorar", diz a diretora-executiva daquela agência da ONU.
A OMS pediu mais uma vez a Israel que facilite o acesso à ajuda humanitária, bem como ao combustível, sem o qual não pode ser gerada a eletricidade necessária para áreas críticas, sejam unidades de cuidados intensivos ou de enfermagem.
Porta-voz da Unicef Portugal para a proteção infantil defende que a ausência de condições económico-financeiras não é argumento para recusar o acolhimento por parte das famílias. "Existe um apoio económico mensal para apoiar o acolhimento", a par com outros benefícios em tudo idênticos às famílias com filhos.
Segundo o relatório "Caminhos para uma melhor proteção: Balanço da situação das crianças em estruturas de acolhimento na Europa e na Ásia Central", quase meio milhão de crianças nestes territórios vivem em instituições.
Para o organismo das Nações Unidas, a explicação está, em parte, no "aumento de crianças e jovens não acompanhados e separados que procuram asilo na Europa nos últimos anos".