A antiga ministra da Educação considera que dar uma entrevista antes de ir prestar declarações ao Parlamento é "um sinal de populismo". Maria de Lurdes Rodrigues, subscritora do "manifesto dos 50" por uma reforma da Justiça, diz também a Procuradora-geral da República rejeita qualquer crítica, algo que é "completamente inaceitável".
Os sucessivos casos de violação do segredo de justiça, a publicitação de operações judiciais nos meios de comunicação social é uma das razões para este grupo de personalidades acusar a hierarquia de falta de controlo do Ministério Público.
O sindicato afirma estar "focado em elaborar medidas necessárias à melhoria do sistema judiciário", referindo que "oportunamente divulgará o resultado final do grupo de trabalho", para "contribuir, com rigor e profundidade, na prevenção, combate e penalização da violação do segredo de justiça, que relembra, é crime".
Em declarações à Renascença, Santos Cabral, antigo diretor nacional da Polícia Judiciária, fala numa "situação recorrente" e pede punições para os órgãos de comunicação.
Jornalistas Henrique Machado e Carlos Rodrigues Lima pediram ao Conselho Superior da Magistratura para abrir um inquérito disciplinar ao juiz desembargador.
Tribunal considerou que os arguidos não tiveram “qualquer intenção de violar o segredo de justiça e que a sua intenção foi informar os leitores de acordo com a liberdade de imprensa”.
Nas alegações finais, realizadas a 13 de julho, o procurador Luís Ribeiro defendeu que os três arguidos, entre os quais o ex-assessor jurídico do Benfica Paulo Gonçalves, deveriam ser condenados, embora sem definir a duração das penas.