O GARRA apela ao autarca independente que defina os "recursos necessários" para implementar o plano depois de terminado o seu mandato e que apresente, de dois em dois anos, um balanço da implementação do plano à Assembleia Municipal do Porto.
Rui Moreira defendeu que a habitação social é para "os que precisam" e que, tendo em conta os montantes apreendidos na operação policial, "essas pessoas não precisam de viver em casas em que a renda é, em alguns casos, de 12 euros e em média 50 euros".
Rui Moreira não rejeita, contudo, a possibilidade do município vir a definir "um novo programa municipal supletivo" aos apoios determinados pelo Governo e continuar a apoiar as famílias "que não são elegíveis pelo programa do Estado".
Os empresários do setor apresentaram manifesto ao presidente da Câmara do Porto. Rui Moreira diz que está em risco uma "atividade vital para o Turismo".
Considerando que "são de saudar" medidas como o apoio às rendas e crédito, ou o reforço dos incentivos fiscais para o arrendamento acessível, o autarca do Porto diz, no entanto, que o Estado "está a ser demasiado voluntarista ao predispor-se a ser senhorio, fiador, credor, intermediário, cobrador e construtor".
Autarca considera que medidas estão em "total incoerência com o processo de descentralização" e ameaça entregar ao Governo a gestão do parque habitacional do Porto.