“Rio Maior cumpre com os critérios necessários para poder manter-se no nível de desconfinamento em que se encontrava na última semana”, garante Filipe Santana Dias em carta enviada ao primeiro-ministro em que pede uma reavaliação da situação de risco.
Rio Maior é um dos quatro concelhos que, esta segunda-feira, recuam no plano de desconfinamento. A decisão do Governo tem provocado reações divergentes entre os cerca de 20 mil habitantes. Alguns donos de restaurantes e cafés consideram-na “injusta” ou até “insuportável” do ponto de vista do negócio, mas, por outro lado, de uma perspetiva social e de conter a propagação do vírus, há quem considere o esforço “um mal” que tem de ser suportado “por um bem maior”.
Há duas semanas, o concelho tinha 50 casos ativos em 21 mil habitantes. Hoje tem 33. "É preocupante, mas não estamos em pânico nem perdemos o foco do nosso trabalho", garante o presidente da Câmara.
Concelho registava uma “descida abrupta” no número de infeções – de 647 em 1 de fevereiro para 15 em meados de março -, tendência invertida pelo surto numa empresa de panificação.
Percurso evita estradas com grande circulação automóvel, apostando em caminhos de terra e estradas rurais no interior do Parque Natural da Serra de Aire e Candeeiros. Fica pronto para a peregrinação de 13 de maio.