Apoiar o comércio de rua. Porto oferece uma hora de estacionamento a partir de junho
27-05-2021 - 10:46
 • Lusa

Apoio será concedido mediante a apresentação de 'tickets' que serão distribuídos pela Associação dos Comerciantes do Porto.

A Câmara do Porto quer isentar, entre junho e agosto, os clientes do comércio de rua do pagamento do estacionamento nos parques municipais, pelo período de uma hora, através da atribuição de 25 mil 'tickets', para apoiar aquela atividade.

"O Município do Porto, em articulação com a Ágora - Cultura e Desporto do Porto, E.M., responsável pela gestão do parque de estacionamento do Silo Auto, pretende estabelecer, à semelhança do que sucedeu na época natalícia, uma redução da tarifa de estacionamento de 60 minutos, por cliente, nos parques municipais da Trindade, Silo Auto, Duque de Loulé e Alfândega", indica a proposta que vai ser discutida na reunião do executivo de segunda-feira.

Este apoio, explica a maioria municipal, será concedido mediante a apresentação de 'tickets' que serão distribuídos pela Associação dos Comerciantes do Porto, em articulação com o Pelouro do Turismo e Comércio, aos comerciantes da baixa da cidade para utilização pelos seus clientes, no período entre 1 de junho e 31 de agosto.

Com o limite de 25.000 unidades, os 'tickets' poderão ser utilizados nos parques da Trindade (10.000), Silo Auto (9.000), Duque de Loulé (1.000) e Alfândega (1.000).

Salientando que a oferta de minutos de estacionamento nos parques de estacionamento no centro da cidade é uma medida que potencia o comércio de rua, incentivando as compras, a vereadora dos Transportes, Fiscalização e Proteção Civil, Cristina Pimentel, que assina a proposta, propõe a aprovação desta isenção no montante global de 22 mil euros, justificando a decisão com a necessidade de apoiar o comércio de rua particularmente afetado pela pandemia de covid-19.

"A iniciativa proposta revela-se de manifesto interesse municipal, pois visa não só a dinamização do comércio na cidade do Porto, particularmente na Baixa, apoiando os comerciantes, como também potencia a opção de utilização dos parques de estacionamento municipais em detrimento do estacionamento à superfície, muitas vezes em locais proibidos e provocando danos na mobilidade da cidade", refere o documento.