Vacinação Covid-19. "Vamos passar os 80% dos mais de 80 anos com primeira dose", diz ministra
26-03-2021 - 11:55
 • Marta Grosso com redação

Até agora, já foram vacinadas com as duas doses cerca de 500 mil pessoas, diz Marta Temido, garantindo ainda que o Governo está a trabalhar também no alargamento da testagem.

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Mais de 80% das pessoas com mais de 80 anos terão levado pelo menos a primeira dose da vacina contra a Covid-19 até ao final de março. A garantia foi deixada nesta sexta-feira de manhã pela ministra da Saúde.

“Vamos ultrapassar ligeiramente os 80% de mais de 80 anos com a inoculação de uma dose de vacina, pelo menos”, afirmou.

“Têm dito muitas vezes 'isso não é a vacinação completa'. É um facto que há um diferencial de dias entre a primeira e a segunda dose e há pessoas que só vão receber a segunda dose para além deste primeiro trimestre, mas o importante é que está o processo em curso e as pessoas estão a ser protegidas”, vincou Marta Temido, em declarações aos jornalistas.

A ministra referiu também que, até agora, há um milhão de pessoas vacinadas com pelo menos uma dose da vacina e cerca de 500 mil com as duas doses (dados relativos ao território do continente).

Também os profissionais de saúde do setor privado e público, considerados prioritários, estão praticamente todos vacinados, acrescentou, considerando que “estamos a avançar com ritmo, com outros desafios" – aqui numa referência à vacinação dos professores, que começa no fim de semana (27 e 28 de março).

De acordo com um comunicado enviado às redações nesta semana, cerca de 30% da população portuguesa com 80 ou mais anos (ou seja, 205.399 pessoas), já receberam as duas doses da vacina. Cerca de 61% (415.341 pessoas) receberam apenas a primeira dose.

Aposta na testagem continua

Nesta sexta-feira, Marta Temido explicou que o Governo está a trabalhar no alargamento da realização de testes.

“Tem sido feito um trabalho intenso de alargamento daquilo que é o trabalho de preparação de testagem em outras áreas e esse trabalho está agora no terreno a ser coordenado também com o Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge, que está em articulação com várias entidades”, indicou aos jornalistas.