“Não se pode decretar luto nacional quando morre um terrorista”, defende o comentador d’As Três da Manhã, recordando que 15 pessoas morreram às mãos das FP-25 de Abril, “um bebé incluído”.
“Isto é um facto gigantesco, comprovado em tribunal”, sublinha. Houve juízes que arriscaram a vida para prender esta rede terrorista liderada pelo Otelo”, diz ainda, criticando “boa parte da esquerda portuguesa”.
“Se Otelo fosse um terrorista de extrema-direita, isto não era uma polémica. Era um terrorista e acabou”, comenta.
Na opinião de Henrique Raposo, “é importante as pessoas perceberem que podemos ter uma admiração por uma figura que é ao mesmo tempo herói e vilão” – e recorre ao exemplo de Michael Jackson para o demonstrar.
O comentador defende, por outro lado, que dentro dos combatentes de Abril, Salgueiro Maia merecia um dia de luto nacional.