Detidos 15 suspeitos de ataque com ácido a um padre
16-09-2013 - 23:24
No início deste ano, dois padres cristãos foram mortos em ataques separados e houve ataques incendiários contra igrejas. Há um mês, também duas jovens britânicas foram atacadas.
Quinze pessoas foram detidas em Zanzibar, na Tanzânia, por suspeitas de estarem ligadas a um ataque com ácido a um padre católico. De acordo com a polícia, entre os detidos estão fundamentalistas islâmicos.
O ataque com ácido a um padre, que aconteceu na sexta-feira, surge um mês depois de dois homens terem atacado duas jovens britânicas, que se encontravam naquela região semi-autónoma da Tanzânia a fazer voluntariado numa escola.
Katie Gee e Kirstie Trup, ambas com 18 anos, sofreram ferimentos na cara, no peito e nas costas. A polícia de Zanzibar considerou que o ataque às jovens britânicas era um caso “isolado” e rejeitou ligações entre esta situação e o aumento da tensão entre a maioria muçulmana e a minoria cristã.
No entanto, também no início deste ano, dois padres foram mortos em ataques separados e houve ataques incendiários contra igrejas.
A tensão religiosa tem crescido naquelas ilhas do Oceano Índico e o Governo da Tanzânia está preocupado com a situação. O presidente tanzaniano, Jakaya Kikwete, já alertou que as tensões religiosas ameaçam a paz no país, que tem 45 milhões de pessoas.
Um grupo separatista em Zanzibar, Uamsho (Awakening), tem sido responsabilizado por alguns ataques violentos. O Uamsho quer a separação do arquipélago da Tanzânia continental, governada como um Estado secular, e quer introduzir a lei islâmica Sharia em Zanzibar.
O ataque com ácido a um padre, que aconteceu na sexta-feira, surge um mês depois de dois homens terem atacado duas jovens britânicas, que se encontravam naquela região semi-autónoma da Tanzânia a fazer voluntariado numa escola.
Katie Gee e Kirstie Trup, ambas com 18 anos, sofreram ferimentos na cara, no peito e nas costas. A polícia de Zanzibar considerou que o ataque às jovens britânicas era um caso “isolado” e rejeitou ligações entre esta situação e o aumento da tensão entre a maioria muçulmana e a minoria cristã.
No entanto, também no início deste ano, dois padres foram mortos em ataques separados e houve ataques incendiários contra igrejas.
A tensão religiosa tem crescido naquelas ilhas do Oceano Índico e o Governo da Tanzânia está preocupado com a situação. O presidente tanzaniano, Jakaya Kikwete, já alertou que as tensões religiosas ameaçam a paz no país, que tem 45 milhões de pessoas.
Um grupo separatista em Zanzibar, Uamsho (Awakening), tem sido responsabilizado por alguns ataques violentos. O Uamsho quer a separação do arquipélago da Tanzânia continental, governada como um Estado secular, e quer introduzir a lei islâmica Sharia em Zanzibar.