Ativistas climáticos pintam sedes dos partidos no último dia de campanha
08-03-2024 - 11:00
 • João Malheiro

A sede do Chega também foi coberta de tinta, mas nenhuma frase foi escrita, porque, na ótica dos ativistas, o partido de André Ventura "não passa do cão de guarda do sistema fóssil".

Os partidos acordam hoje com as sedes pintadas. Durante a madrugada desta sexta-feira, ativistas climáticos pintaram os edifícios dos partidos com tinta.

Em comunicado a reivindicar a ação, o grupo "Fim ao Fóssil" diz que a ação visa o apelo ao fim dos combustíveis fósseis, tendo pintado frases como "Eletricidade 100% renovável e gratuita" e "Este partido não tem um plano".

"Eleições em 2024 dão mandato até 2028. Este é o último mandato para resolver crise climática. Não ter agora um plano para fim ao fóssil até 2030 é condenar o nosso futuro. É condenar milhões à morte", refere a porta-voz da ação, citada no comunicado.

A sede do Chega também foi coberta de tinta, mas nenhuma frase foi escrita, porque, na ótica dos ativistas, o partido de André Ventura "não passa do cão de guarda do sistema fóssil".

O grupo recorda os 50 anos do 25 de Abril que se assinalam este ano para defender que "em colapso climático não há paz, pão, saúde, habitação ou educação. A democracia é uma luta constante e os partidos estão todos a falhar".

Os ativistas climáticos têm estado presentes durante a campanha das Legislativas, tendo coberto Luís Montenegro de tinta verde e, dias depois, terem tentado interromper um discurso de Pedro Nuno Santos.