Bom Jesus celebra dois anos de Património Mundial
02-07-2021 - 12:33
 • Olímpia Mairos

O programa arranca no dia 3 e vai prolongar-se até ao dia 17 de julho. Assinala também os seis anos de elevação a basílica.

A Confraria do Bom Jesus dá início no sábado, dia 3, ao programa de comemoração do 2.º aniversário da inscrição do Santuário na Lista do Património Mundial da UNESCO e do 6.º aniversário da elevação a basílica.

Em comunicado, a confraria lembra que o ano de 2021 continua a ser marcado pela pandemia de Covid-19, limitando, assim, a realização dos respetivos eventos.

“No entanto, dentro das regras permitidas pela DGS e CEP, este ano foi decidido assinalar este evento com um programa mais espaçado no tempo, entre 3 e 17 de julho, com alguns eventos presenciais”, informa.

As celebrações arrancam às 21h00, com o concerto do Coro Académico da Universidade do Minho, o Vozes Sobre a Cidade, que vai para a 19.ª edição, e conta ainda com a Tuna de Medicina da Universidade do Minho como convidada.

No domingo, dia 5 de julho, é celebrada uma eucaristia comemorativa do 6.º aniversário de elevação a basílica.

Já o dia 7 de julho será marcado pelo toque festivo dos sinos da Basílica do Bom Jesus, às 12 horas, um momento que a confraria quer que se torne uma tradição, uma vez que foi desta forma que se celebrou a distinção da UNESCO, no dia 07 de julho de 2019.

No dia 10, às 17h30, será celebrada uma eucaristia, presidida pelo arcebispo D. Jorge Ortiga, onde serão admitidos também novos irmãos na Confraria do Bom Jesus.

Nesta eucaristia celebrar-se-á o 6.º aniversário de Elevação a Basílica e o 2.º aniversário da Inscrição na UNESCO.

O programa encerra a 17 de julho, às 21 horas, com um concerto de encerramento, na basílica, pelo grupo vocal Cupertinos da Fundação Cupertino Miranda.

De acordo com o presidente da confraria, cónego Mário Martins, na celebração de um aniversário “procura-se não apenas assinalar o dia em que se completa mais um ano, a partir daquele em que um acontecimento ocorreu, mas, sobretudo, reavivar a memória de uma data significativa, enquanto tomada de consciência do passado como tal e do presente que abre portas para o futuro, no fundo, de uma história que merece continuar a contar-se”.

“Tratando-se estes dois eventos comemorativos de uma joia que a Igreja e a sociedade tanto acarinham, ou seja, dada a «coroa» que continuam a ser para Braga, o país e o mundo, os motivos de um programa de comemorações tão rico e vasto acrescem e empenham quem o promove e quem dele usufrui”, acrescenta o responsável.