D. João Lavrador: “Sem apoio imediato a comunicação social pode sucumbir”
25-09-2020 - 21:05
 • José Pedro Frazão (Renascença) e Paulo Rocha (Ecclesia)

O presidente da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais pede apoio público com projetos céleres e com critérios. Poder político tem que “despertar" e "reconhecer o valor" da comunicação social.

O presidente da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais apela aos poderes públicos para que olhem para o setor da comunicação social, em particular para a imprensa regional. “Sem apoio imediato a comunicação social pode sucumbir”, afirma D. João Lavrador em entrevista à Renascença e agência Ecclesia.

A propósito das Jornadas Nacionais da Comunicação Social, que decorreram ontem e hoje pela primeira vez em formato digital, o bispo sublinhou a preocupação da Igreja com as dificuldades de todos os que trabalham na comunicação social.

Lembra que as empresas e os media podem não resistir à crise e ser vitimados até ser encontrada uma cura para a Covid-19.

O presidente da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais pede apoio público com projetos céleres e com critérios.

“Necessitamos de despertar os poderes políticos e públicos para reconhecerem o valor, a proximidade e a atenção daqueles que porventura não têm outra possibilidade de ter voz e intervenção, como faz a imprensa regional, em geral, e a imprensa de inspiração cristã", afirma o bispo de Angra.

Sobre a comunicação da Igreja, D. João Lavrador reconhece que há um caminho longo para melhorar o planeamento e a descodificação das mensagens da Igreja, esperando reforçar a disponibilização de assessores de comunicação na Igreja.