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Duas pessoas morreram em resultado do surto de legionella no Hospital Francisco Xavier, em Lisboa. O anúncio foi feito esta segunda-feira em conferência de imprensa pela directora-geral da Saúde, Graça Freitas.
As duas vítimas (uma mulher de 70 anos e um homem de 77 anos) tinham sido transferidas para o Hospital de Santa Maria e para uma entidade de saúde privada.
O número de pessoas infectadas com legionella aumenta de 26 para 30 casos.
A directora-geral da Saúde admitiu que ainda não está esclarecida a origem do foco de infecção no Hospital São Francisco Xavier.
"É prematuro dizer qual é o ponto de infecção", disse Graça Freitas, insistindo em que não é ainda possível identificar uma origem específica da contaminação.
“Queria dizer às famílias das vítimas que lamentamos a sua perda e que desde a primeira hora, desde que tivemos conhecimento deste surto, todas as nossas equipas e especialistas estão a colaborar”, afirmou Graça Freitas. “O dispositivo de emergência em saúde pública funcionou desde a primeira hora."
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que visitou no fim-de-semana o Hospital Francisco Xavier, já lamentou as duas mortes e afirmou que as autoridades de saúde responderam rapidamente.
“Foi feito
tudo, inclusive com a colaboração de outras unidades hospitalares, para conter
os riscos, para evitar que eles pudessem projectar-se para o futuro e para assistir,
o melhor possível, aqueles que se encontravam numa situação que depende de
pessoa para pessoa, da idade, da doença que já que tinham anteriormente, depende
das resistências”, declarou Marcelo Rebelo de Sousa.
O surto de legionella no Hospital Francisco Xavier, em Lisboa, foi conhecido no sábado.
No domingo, o ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, deu duas semanas à DGS e ao Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge para que "habilitem o Governo com um relatório detalhado, que seja do conhecimento público", para apurar a forma como as coisas correram.
[Notícia actualizada às 22h47]