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Nunca se pode considerar razoável uma previsão sobre qualquer um desafio entre Benfica e Sporting. E desta vez a regra prevaleceu até aos 98 minutos de jogo, altura em que o árbitro Artur Soares Dias mandou os jogadores recolherem às cabines.
No estádio da Luz tivemos, ontem à noite, todos os motivos para continuar a pensar que um embate entre águias e leões não tem comparação com outro jogo que se dispute em território nacional.
É que estivemos perante um jogo electrizante, que manteve o país inteiro absorvido pela intensa luita que os jogadores iam protagonizando em campo, e cujo resultado final só acabaria por se definir quando o relógio já contava os segundos do tempo extra.
Tendo entrado em campo moralmente mais robustecido, o Sporting fez jus a essa condição durante uma boa parte do tempo, certamente também na convicção de que os estragos provocados nas águias pela Liga dos Campeões Europeus acabariam por ajudar a sair da Luz em vantagem.
E foi também essa circunstância que ajudou a manter ligados à corrente os jogadores dos dois lados.
Só que a jogar com menos uma unidade desde o minuto 51, os leões não foram capazes de levar até ao limite as forças que os mantiveram em vantagem durante 94 minutos.
E assim, num golpe igual a tantos outros que o futebol tantas vezes nos proporciona, os encarnados tiveram força para furar a muralha que até então não tinham sido capazes de perturbar.
Ganhou o Benfica um jogo que poderia ter terminado pelo menos empatado.
Pelo que jogaram, os leões mereciam esse prémio. Ficará para uma próxima oportunidade.
Uma nota final para o sisudo treinador do Benfica, o alemão Schmidt, que ontem recuperou o sorriso, mas que bem poderia ter evitado a má criação revelado na conferência de impresna, quando um jornalista lhe perguntou, com todo o propósito, se achara melhor o resultado do que a exibição.
A resposta-pergunta “você é do Sporting ou do FCPorto?” merece esta forte reprimenda a um fulano que deveria pautar o seu comportamento apenas por boa educação.