União Europeia vai comprar mais 1,8 mil milhões de vacinas à Pfizer
08-05-2021 - 11:42
 • Sofia Freitas Moreira com Renascença

O anúncio foi feito este sábado de manhã pela Presidente da Comissão Europeia. Ursula von der Leyen acrescenta ainda que “outros contratos e outras tecnologias de vacinas vão seguir-se”.

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A União Europeia vai adquirir mais 1,8 mil milhões de doses extra de vacinas contra a Covid-19 à Pfizer.

O anúncio foi feito este sábado de manhã pela Presidente da Comissão Europeia. Na rede social Twitter, Ursula von der Leyen diz que a União Eeuropeia acaba de aprovar um contrato com a BioNTech/Pfizer e que vai garantir 900 milhões de doses da vacina - com mais 900 milhões de opção.

Na publicação, von der Leyen acrescenta que “outros contratos e outras tecnologias de vacinas vão seguir-se”.

O presidente do Conselho Europeu disse este sábado que os líderes estão “disponíveis” para negociar uma “proposta concreta” de suspensão das patentes de vacinas contra a covid-19, mas que esta não é a “bala mágica” a curto prazo.

“Sobre a propriedade intelectual, não pensamos que, a curto prazo, esta seja a bala mágica, mas estamos disponíveis para nos empenharmos neste tópico assim que uma proposta concreta seja posta em cima da mesa”, disse Charles Michel.

Falando aos jornalistas à chegada ao Conselho Europeu informal que hoje decorre no Porto, e depois de um jantar oficial dominado por este tema, o responsável belga vincou que os chefes de Governo e de Estado da União Europeia (UE) “concordaram que é preciso fazer tudo o que for possível para aumentar em todo o mundo a produção de vacinas”.

O Presidente francês, Emmanuel Macron, reiterou este sábado que, no que se refere ao combate à pandemia, “a prioridade atual não são as patentes” das vacinas, instando os países anglo-saxónicos a “acabarem com a proibição de exportações”.

“Hoje, não há uma única fábrica no mundo que não possa produzir doses [de vacinas] para países pobres por causa das patentes. A prioridade hoje não são as patentes - estaríamos a iludir-nos - é a produção”, disse Macron.