Apesar de o NSO Group desmentir, uma investigação do jornal Washington Post admite que o Pegasus terá espiado mais de 50 mil números de telefone de todo o mundo.
A Amnistia Internacional iniciou hoje uma campanha para instar os governos a acabar com os programas de "vigilância seletiva" aos defensores dos direitos humanos, após o escândalo provocado pelo "software" de espionagem Pegasus.
A Justiça francesa iniciou esta terça-feira uma investigação sobre a utilização, pelas autoridades de Marrocos, do Pegasus para vigiar telemóveis dos jornalistas do portal de informações francês Mediapart.
Um consórcio de 17 órgãos de comunicação internacionais denunciou que jornalistas, ativistas e dissidentes políticos em todo o mundo terão sido espiados graças ao software desenvolvido pela empresa israelita NSO Group.
O software que permite aceder a mensagens, fotos, contactos e até ouvir as chamadas do proprietário do dispositivo, foi desenvolvido pela empresa israelita NSO. A investigação reúne 17 órgãos de comunicação internacionais que tiveram acesso a uma lista com 50 mil contactos visados.