Desde o início da pandemia, perderam-se 22 milhões de empregos nos países da OCDE e a recuperação - lenta - ainda não permitiu repor os níveis de emprego registados no final de 2019.
Jorge Moreira da Silva, diretor de Cooperação e Desenvolvimento da OCDE lembra que "100 milhões de pessoas foram atiradas para a pobreza extrema em 2020. Esta crise aumentou as desigualdades, basta ver que 55% da população mundial não tem qualquer proteção social".
No entanto, as previsões ficam abaixo das publicadas pelo Governo. Relatório alerta para o aumento do desemprego, sobretudo, entre os jovens e os trabalhadores pouco qualificados e para onda de falências.
Estudantes portugueses surgem em quinto lugar no Programa Internacional de Avaliação dos Alunos, na preocupação com assuntos globais, só ultrapassados pelos alunos da Albânia, Grécia, Lituânia e Malta.
Ministro Pedro Siza Vieira reconhece que há constrangimentos quer do lado da oferta quer do lado da procura, mas a prioridade é criar condições para colocar as poupanças dos portugueses ao serviço da economia.