09 fev, 2024 - 11:53
Joana Marques dá a conhecer Rafaela Jacinto, uma jovem "cristã e queer, atriz e escritora, performer e criadora ... que nasceu nas Caldas da Rainha, mas viveu até aos 18 anos no Bombarral" e que escreveu um filme de 10 horas. E ainda “há quem diga que os jovens hoje em dia não fazem nada.”
Rafaela Jacinto defende a ideia de que Joana D’Arc poderia ter sido trans justificado pelo que ela fez para chegar onde chegou: “usar calças, cortar o cabelo e dizer que também queria andar a cavalo”. No fim, a conclusão é que “o grande crime dela foi usar calças. Ela recusava-se a usar um vestido e isso tem a ver com expressão de género”, diz Rafaela Jacinto.
Depois deste raciocínio, Joana Marques chega à conclusão que também a Padeira de Aljubarrota era trans: “Aliás o próprio nome, Brites de Almeida, era um nome neutro. Não se percebia bem qual era o género. E depois era padeira, uma profissão habitualmente desempenhada por homens e, como se não bastasse, andou à pazada aos espanhóis, uma atitude muito masculina.”